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Diogo Tavares e Ataíde - Arquiteto Algarvio (1711-1765)

Daniel Santana

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Sinopse

Diogo Tavares e Ataíde, nascido em Faro em 1711 e falecido em Lagoa em 1765, foi uma das personalidades artísticas mais marcantes do Barroco algarvio. Este operoso e muito habilitado mestre de pedraria assumiu com frequência requisitos de arquitecto, revelando qualidades de tracista que sobrelevam a sua vocação específica de «entalhador de pedra», designação com que é referenciado em alguns documentos. Se foi também responsável por decorações de obras de massa, o que o torna, em certa medida, um escultor, foi também, e sobretudo, responsável pela concepção de igrejas, capelas, solares e retábulos devocionais, produzindo uma obra vastíssima e que enriquece sobremaneira o património artístico da sua província. Sabia-se que tivera entre os seus clientes as melhores e mais abonadas confrarias, irmandades, ordens terceiras e conventos do Algarve, e que trabalhara na esfera de ilustres locais, caso do Desembargador Veríssimo de Mendonça Manuel (que lhe encomenda o complexo construtivo da Horta dos Cães, em Faro, com a torre octógona designada “celeiro de São Francisco”), entre muitos outros. Faltava, porém, um estudo de conjunto, clarificador das várias etapas da sua evolução.

[VÍTOR SERRÃO (Prefácio)]

O texto do presente livro respeita, no essencial, a redação da dissertação de mestrado em Arte, Património e Restauro defendida em 2006, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tese essa realizada sob a orientação do Professor Doutor Vítor Serrão. A escolha do tema – a atividade do mestre canteiro Diogo Tavares e Ataíde – assumiu-se como uma insistência no aprofundamento de uma via de investigação iniciada no contexto das nossas funções profissionais na Câmara Municipal de Tavira. Após as primeiras incursões pelos fundos arquivísticos relacionados com Tavira depositados no Arquivo Distrital de Faro, face ao volume de informações inéditas logo reunidas, rapidamente confirmámos a importância que uma figura, Diogo Tavares e Ataíde, assumiu na origem de obras representativas da arquitetura setecentista daquela cidade. Impunha-se a realização de um estudo biográfico-histórico do mestre canteiro, que tudo indicava ser o maior arquiteto que o Algarve produziu durante o século XVIII.

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Autor

Daniel Santana

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