Gyula Krúdy

Gyula Krúdy (1878-1933) é um dos nomes mais importantes da literatura húngara e um dos grandes renovadores das literaturas da Europa Central e de Leste.

 Nascido no seio de muma família de posses, Gyula Krúdy era filho de um advogado e de uma das empregadas da casa de família. Os seus pais apenas se casaram quando o jovem fez 17 anos.

 Apesar da vontade do pai em que se formasse como advogado, Krúdy rapidamente enveredou pela escrita começando a colaborar com jornais e periódicos diversos. Em 1896 muda-se para Budapeste e o pai deserda-o. A sua escrita, crónicas, contos e romances, têm grande sucesso mas após a Primeira Guerra Mundial, com as dificuldades de circulação do livro e a subida do prço do papel, uma grande quebra nos hábitos de leitura leva a que o escritor viva com dificuldades até ao final da vida. A bebida não ajudou. Em 1930, três anos antes da sua morte, recebe o mais prestigiado prémio literário húngaro, o prémio Baumgarten.

 Com a segunda Guerra mundial e os problemas económicos que se lhe seguiram, a obra de Krúdy foi quase esquecida mas Sandor Marai trouxe-a novamente para a ribalta e nos anos 80 do século XX as obras de Krúdy estavam traduzidas em quase todos os países da Europa Central e de Leste com grande sucesso. Sindbad e outros personagens viram as suas histórias adaptadas ao pequeno e grande ecrãs.

 Com Hrabal, Marai e Joseph Roth, é considerado um dos grandes renovadores da moderna literatura europeia.