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Sinopse

Amor de Salvação, obra de Camilo Castelo Branco, publicada em 1863, é uma novela passional, considerada pela crítica uma das obras mais bem acabadas do autor. Um romance sobre emoções perturbadoras, que resistem ao tempo e sobrevivem a todos os obstáculos de uma época extremamente conservadora.

O autor enaltece nesta obra o carácter salvador do amor, como um sentimento capaz de regenerar os corações distantes da vida digna: afasta boémios das tabernas, as mulheres dos leitos quentes e restaura a honra e o perdão nos corações humanos. Com lirismo e ironia, o autor retrata o drama do protagonista Afonso, que se divide entre o amor de duas mulheres: Mafalda, a mulher-anjo representada por uma jovem do meio rural, e Teodora, a mulher-demónio personificada pela mulher da cidade. Apesar do título, Amor de Salvação, a obra relata em quase toda sua extensão, um “amor de perdição” entre Afonso e Teodora. Ao “amor de salvação”, Mafalda, são dedicadas somente as ultimas páginas do romance.

A história descreve lembranças que são contadas ao narrador pelo protagonista, Afonso de Teive, numa noite de Natal, após um reencontro entre os dois personagens, que não se viam há quase doze anos. 

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Autor

Camilo Castelo Branco

Nasceu em 1825, em Lisboa, e faleceu em 1890, em S. Miguel de Seide (Famalicão). Com uma breve passagem pelo curso de Medicina, estreia- -se nas letras em 1845 e em 1851 publica o seu primeiro romance, Anátema. Em 1860, na sequência de um processo de adultério desencadeado pelo marido de Ana Plácido, com quem mantinha um relacionamento amoroso desde 1856, Camilo e Ana Plácido são presos, acabando absolvidos no ano seguinte por D. Pedro V. Entre 1862 e 1863, Camilo publica onze novelas e romances, atingindo uma notoriedade dificilmente igualável. Tornou-se o primeiro escritor profissional em Portugal, dotado de uma capacidade prodigiosa para efabular a partir da observação da sociedade, com inclinação para a intriga e análise passionais. Considerado o expoente do romantismo em Portugal, autor de obras centrais na história da literatura nacional, como Amor de Perdição, A Queda dum Anjo e Eusébio Macário, Camilo Castelo Branco, cego e impossibilitado de escrever, suicidou-se com um tiro de revólver a 1 de Junho de 1890.


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