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Detalhes do Produto

Sinopse

Ama como a estrada começa, um projeto produzido especialmente para o maat por João Pedro Vale (n. 1976) e Nuno Alexandre Ferreira (n. 1973), apropria o título de um poema-colagem criado por Mário Cesariny em 1955 e articula inúmeras referências gráficas, culturais e artísticas ao legado surrealista e em particular às referências do poeta português, mas também aos primeiros movimentos políticos queer e de libertação sexual.

A dupla justapôs uma amálgama de objetos e imagens na composição de uma estrutura com dois andares; uma construção que se assemelha a uma grande colagem ou assemblagem surrealista que evoca os espaços de engate da comunidade gay, as infraestruturas e equipamentos de higiene pública e sanitária, lavadouros ou celas e outros elementos da vida prisional.

A exposição integrou ainda uma série de performances, concebidas em parceria com o coreógrafo João dos Santos Martins, que aconteceram de forma espontânea e sem aviso prévio — vivências e ações corporais que ativam o espaço e os seus objetos, adicionando novas camadas de significados e sentidos num processo de construção permanente e em contínua transformação. O catálogo regista, num vasto álbum fotográfico, vários aspetos das performances em diálogo com o espaço da instalação.

O ensaio de Caroline Ferreira, curadora francesa, detém-se sobretudo sobre esta vertente da obra, enquanto que a conversa dos artistas com Inês Grosso, curadora da exposição, cobre amplamente os vários aspetos do projeto, articulando-o com outras obras desta dupla. Já reedição do texto de José Manuel dos Santos, permite aprofundar a referência a Mário Cesariny, claramente assumida por João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira nesta obra.


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Autor(es)

João Pedro Vale

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Nuno Alexandre Ferreira

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