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Detalhes do Produto

Sinopse

"Uma Primavera em Itália", de Abel Salazar, foi publicado em 1934, em Lisboa, pela Casa Editora Nunes de Carvalho, sendo o primeiro volume da Contemporânea - Biblioteca de autores nacionais e estrangeiros.

O livro relata a viagem que Abel Salazar fez em 1925 a Itália, a convite da Association des Anatomistes para a sua vigésima reunião que se realizou em Turim, entre 6 e 8 de abril. Nesta reunião, como representante do Instituto de Histologia e Embriologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Abel Salazar apresentou dois estudos: Sur l’existence de mouvements internes dans la sphère attractive au repôs e Sur les corps atrétiques autonomes de l’ovaire de la lapine. (...)

Na presente reedição, além do texto original, reedita-se, também da primeira edição de 1934, obras de dois alunos e depois professores na Faculdade de Medicina do Porto: uma caricatura da autoria de Luís de Pina (1901-1972), que retrata Abel Salazar ao microscópio, desenho esse anteriormente usado num postal comemorativo do Centenário da Faculdade de Medicina do Porto em 1925; e uma nota biobibliográfica de Almerindo Lessa (1909-1995), assistente de Abel Salazar na cadeira de Anatomia Microscópica e seguidor do seu ideário progressista.

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Autor

Abel Salazar

Abel de Lima Salazar nasceu em Guimarães, em 1889 e faleceu em Lisboa, em1946.

Cientista, professor, pedagogo, investigador, artista e resistente ao regime salazarista português que lecionou e investigou na Faculdade de Medicina e na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto. Ficou célebre a sua expressão: “Um médico que só sabe medicina, nem medicina sabe” – que é a ilustração da sua personalidade polivalente.

Doutorou-se em 1915 na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto com a tese Ensaio de Psicologia Filosófica, classificada com 20 valores. Contratado em 1916, foi nomeado professor extraordinário em 1917 e professor ordinário em 1918, ficando a seu cargo o ensino da Histologia e Embriologia, que exerceu até 1935, data em que foi afastado através de uma resolução do Conselho de Ministros. O afastamento forçado da vida académica intensifica a dedicação à atividade artística que já vinha desenvolvendo, apesar de não ter formação académica na área das artes, desenvolveu uma extensa obra no desenho, na pintura, na gravura e na escultura. As suas obras tanto retratam trabalhadores em contexto urbano e rural, como também cenas do quotidiano burguês onde retrata mulheres em atividades sociais e de lazer.

A sua estadia em Paris, entre março e setembro de 1934, foi, em certa medida, uma experiência penosa para Abel Salazar. Não parecessem “todos os seus percursos (…) todos os sítios que visita – museus, palácios, exposições, todos os sítios onde para (…)” envolvidos “por um véu deprimente e negativo”, a que chamava "cafard", conforme relata Irene Ribeiro no prefácio desta obra. Foi este o sentimento que o invadiu “ao longo de toda a permanência em França”, durante a qual se dedicou “afincadamente” à sua área de investigação e “deambulou por Paris”. Abel Salazar terá vivido aquele período “mais como um exílio do que como um tempo de alegre intercâmbio intelectual – científico, filosófico e artístico”.

Os seus últimos 25 anos de vida foram passados na que é agora a Casa-Museu Abel Salazar, pensada por amigos e admiradores do patrono como a maior homenagem que podiam prestar.


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