Partilhar

O Mundo de S. J. Perelman

S. J. Perelman

Temporariamente Indisponível



Desconto: 10%
20,61 € 22,90 €

Detalhes do Produto

Sinopse

«De entre todos os autores humoristas com quem trabalhei ou com quem falei ao longo dos anos, Perelman foi sempre o ícone mais reverenciado, o génio cómico mais amplamente imitado e o mais desanimador para qualquer aspirante a estilista de prosa divertida.»
Woody Allen

«Charlie Chaplin, Woody Allen e Groucho Marx são bons exemplos de humoristas que se caracterizam por serem red nose por fora e white face por dentro — palhaços pobres na aparência (ou na pose, ou no tom) e palhaços ricos na substância. Perelman é um desses humoristas. Qualquer pessoa é capaz de produzir um raciocínio interessante sobre os grandes temas. Mas não há muitos escritores que consigam ser irrepreensivelmente inteligentes, eruditos e divertidos quando falam de folhetos de instruções, jornais de apicultura ou traças. A prosa de Perelman é contida, não exclama, não tem consciência da sua própria graça. No fundo, a prosa de Perelman não ri. E é por isso que faz rir mais.»
Prefácio, Ricardo Araújo Pereira

Ler mais

Autor

S. J. Perelman

Humorista, escritor e argumentista, Sidney Joseph Perelman nasceu em Brooklyn, Nova Iorque, a 1 de Fevereiro de 1904, numa família judia de origem russa, e cresceu na cidade de Providence, Rhode Island. Em 1921, entrou para a Brown University. Foi durante esta época que aperfeiçoou os seus dotes no desenho, ao juntar-se à equipa do jornal humorístico universitário Brown Jug, de que chegou a ser editor. Em 1925, após abandonar a faculdade sem completar qualquer grau académico, Perelman aceitou um emprego como cartoonista na revista Judge. Em 1929, casou com Lorraine West e, no mesmo ano, publicou o seu primeiro livro, Dawn Ginsbergh’s Revenge. No ano seguinte, conseguiu o primeiro trabalho como colunista, na revista College Humor. Nas décadas de 1930 e 1940, Perelman trabalhou intermitentemente em Hollywood, colaborando enquanto argumentista com a indústria cinematográfica e, sobretudo, com os Irmãos Marx e a Paramount Pictures. Todavia, Perelman nutria um declarado desprezo pelo estilo de vida hollywoodesco, admitindo que a sua única motivação para este trabalho era o dinheiro. Ainda assim, o seu argumento do filme A Volta ao Mundo em Oitenta Dias, adaptação para o ecrã do romance de Júlio Verne, foi galardoado com um Óscar da Academia. Em 1935, o humorista iniciou uma duradoura colaboração com a New Yorker.

Ignorado pela academia e não raras vezes criticado pelo seu alheamento da realidade política e social, acusado de inferiorizar os seus pares humoristas devido a um espantoso domínio linguístico, Perelman publicou cerca de 20 livros em vida. Foi o primeiro escritor a receber o prémio literário Special Achievement, criado pela National Book Association, efeméride que levou Richard Locke, do New York Times, a descrevê-lo como «o Picasso da prosa americana contemporânea». Morreu a 17 de Outubro de 1979, em Nova Iorque.

Ler mais