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O Fio e o Labirinto: a ficção policial na obra de Fernando Pessoa

Ana Maria de Freitas

Sujeito a confirmação por parte da editora



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Sinopse

A escrita policial de Fernando Pessoa ocupa um importante lugar na sua obra, pela atenção que o autor lhe dedicou durante décadas, lendo, teorizando e escrevendo. O interesse por este popular género literário manifestou-se cedo, ainda na fase da sua vida em que o inglês era a língua de escrita preferida, com a criação de Tales of a Reasoner , o conjunto dos casos do Ex-Sargeant Byng . Mais tarde, já em português, Pessoa criou o raciocinador Abílio Fernandes Quaresma, cujos casos formam o conjunto com o título Quaresma, Decifrador . O presente ensaio analisa a especificidade do conceito de policial desenvolvido, centrado em Quaresma, uma figura talhada como personalidade literária. Observa ainda a área ficcional da obra de Fernando Pessoa e todo o edifício literário construído em torno do policial.

«Um dos poucos divertimentos intelectuais que ainda restam ao que ainda resta de intelectual na humanidade é a leitura de romances policiais. (...) Um dos volumes de um destes autores, um cigarro de 45 ao pacote, a ideia de uma chávena de café - trindade cujo ser-uma é o conjugar a felicidade para mim - resume-se nisto a minha felicidade.»
Era deste modo que Fernando Pessoa descrevia a sua relação com o popular género literário. Levou mais além a felicidade que a leitura lhe proporcionava e escreveu muitas histórias de um policial, pessoano de sua natureza, em que sobressai a figura de Abílio Fernandes Quaresma, decifrador, um “fantasma a errar em salas de recordações” com poder de se transfigurar pelo raciocínio.

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Autor

Ana Maria de Freitas

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