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História do Pensamento Filosófico Português - Volume II

Pedro Calafate

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Sinopse

O segundo volume da «História do Pensamento Filosófico Português» é dedicado ao Renascimento e à Contra-Reforma, abrangendo sobretudo os séculos XVI e XVII. Trata-se inequivocamente de um dos mais ricos períodos da nossa história, ao qual corresponde um pensamento filosófico não menos brilhante e consistente, expresso numa pluralidade de áreas que vão desde a dinâmica intelectual dos Descobrimentos até à renovação escolástica e à mundividência barroca. Inicia-se a análise com a «dinâmica do não saber» inerente à aventura intelectual da expansão marítima, com relevantes consequências no plano da antropologia e na fundamentação teológica e filosófica dos direitos do homem. Passamos, depois, ao estudo dos «humanistas-filósofos», explorando, a partir daí, as ricas expressões do platonismo português do Renascimento, onde se integram os nossos textos sobre a estética, a espiritualidade, a cosmologia e a antropologia, abrangendo, entre outros, Luís de Camões, Francisco de Holanda, Leão Hebreu, Heitor Pinto e Amador de Arrais, não esquecendo, na articulação com a génese da cultura moderna, e no que à questão do conhecimento se refere, a obra do filósofo bracarense Francisco Sanches complementada com a análise da filosofia hebraico-portuguesa. Não menos interessantes são as expressões do aristotelismo português do Renascimento, onde se situam os Conimbricenses, a par de Pedro Margalho, Luis de Molina, Francisco Suárez, João de S. Tomás, e, numa vertente mais ampla porque de matriz agostiniana e escotista, Frei Francisco de Santo Agostinho de Macedo, proporcionando-nos, a propósito da escolástica, um conjunto de estudos diferenciados sobre aquele que, num cômputo global, constitui um dos mais consistentes momentos de afirmação do pensamento filosófico português. A terminar, e depois da análise de manifestações da filosofia jurídica e política dos dois séculos em apreço, estuda-se, numa perspectiva integrada e sistemática, o pensamento de António Vieira, em cuja obra se descortina a mais elevada expressão da mundividência barroca do século XVII português.


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Autor

Pedro Calafate

Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1981). Mestre (1985) e Doutor (1992) em Filosofia pela mesma Universidade. Professor Catedrático do Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Especialista em Filosofia e Cultura em Portugal, com especial incidência no período moderno (séculos XV-XVIII), nomeadamente no estudo do Barroco e do Racionalismo Iluminista do século XVIII. Possui uma vasta lista bibliográfica.

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