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Autoridade Marítima ou Autoridade da Marinha? - A Vertente Institucional da Autoridade Marítima em Democracia

Estudos e Documentos

Jorge Silva Paulo

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Sinopse

O Estado de Direito Democrático, especificado na Constituição desde 1982, atribui às Forças Armadas a missão de defesa militar face a ameaças externas. Este comando constitucional está por concretizar, pois a Armada continua a dirigir a política pública de Autoridade Marítima e a Polícia Marítima, com a tolerância dos órgãos de soberania e uma conhecida complexidade da legislação relevante.
Desde 1839 houve só três grandes mudanças nesta política: em 1921, e as duas maiores, em 1974 e 1982. Tal gerou a ideia de que a Autoridade Marítima tem um bom modelo e funciona bem. Também oferece prestígio e benefícios materiais aos militares da Armada. A união das funções civis e militares no comandante da Armada e em oficiais a ele subordinados sugere que o domínio pela Armada traz poupanças ao país; mas essa ideia não tem fundamento teórico nem empírico: é um folk concept.
A Armada detém informação detalhada e exclusiva sobre a Autoridade Marítima, que lhe permite adiar e esvaziar as reformas políticas que se traduzem na sua perda de autonomia ou dimensão. Os atores políticos que tentaram reformar não tinham a capacidade necessária para cumprir o comando constitucional. Assim, reduziram os objetivos substantivos das reformas e só adotaram mudanças de forma, envolvidas pela retórica das “sinergias” e do “duplo uso” na “narrativa das poupanças”, cedendo às posições da Armada. É isso que explica a tese pioneira, revista e atualizada neste ensaio, sobre a Autoridade Marítima.

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Autor

Jorge Silva Paulo

Formou-se em 1984 na Escola Naval como Engenheiro Maquinista Naval. Concluiu, em 2010, a carreira militar como Capitão de mar e guerra Engenheiro Construtor Naval, a chefiar o Serviço de Combate à Poluição do Mar por Hidrocarboretos.
É MSc em Arquitectura Naval e Pós-Graduado em Projecto de Submarinos, ambos pela University College-London; é MBA pela Heriot-Watt University; Pós-graduado em Estudos Europeus pela Faculdade de Direito de Lisboa; Pós-Graduado em Estudos de Segurança pelo George Marshall-Center; Pós-Graduado em Estudos Estratégicos e de Segurança pela NOVA FCSH, Pós-graduado em Políticas Públicas de Segurança e Defesa Nacional e doutorado em Políticas Públicas, ambos pelo ISCTE-IUL e sobre a Autoridade Marítima, que estuda desde 2007.
Publicou textos sobre segurança, defesa e Autoridade Marítima no Diário de Notícias, no Público, no Observador, no Página Um, nos Anais do Clube Militar Naval, na Economia Pura, na Nação e Defesa, na Segurança e Defesa, na Revista Militar, na Revista Eletrónica de Direito, na revista de Direito e Segurança e capítulos em livros, em especial «Hidropolítica: Geopolítica da Água» (Geopolítica e o Mar).
Publicou os livros O Mercado Único da Defesa (2005); A Autoridade Marítima Nacional (2015); e A Autoridade do Estado no Mar - Génese e Ordenamento da Autoridade Marítima (2018).

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