António Raminhos

António Raminhos nasceu em 1980 (um ano bissexto, que começou numa terça-feira e acabou numa quarta), para grande infelicidade dos seus pais. Nesse mesmo ano, o Sporting foi campeão nacional e José Cid venceu o Festival da Canção. Há quem diga, todavia, que o nascimento do pequeno António terá constituído uma forma de compensação divina pelas perdas, nesse mesmo ano, de génios como Jean-Paul Sartre, Alfred Hitchcock, Vinicius de Moraes ou John Lennon. Passados 37 anos, essa teoria continua por provar.

Profissionalmente, começou muito mal, aspirando à pobreza, dado que foi jornalista (no jornal A Capital e na RTP). Quando se viu desempregado, decidiu experimentar o humor. Subiu pela primeira vez a um palco em 2006 e, vá-se lá saber porquê, as pessoas gostaram. Desde então, nunca mais parou de tentar ter graça. Foi cronista da Maxmen, celebrizou-se em programas de televisão como 5 para a meia-noite ou Dança com as estrelas e criou um talk-show de grande sucesso na Internet, intitulado Banheira das Vaidades. Recentemente, tornou-se uma das vozes do Café da Manhã da RFM, com a rubrica "As Marias". O espetáculo com o mesmo nome esgotou salas em todo o país e agora surge o livro homónimo, que é mesmo espetacular. Apesar de todos estes feitos mais ou menos impressionantes, o melhor que fez na vida foi ter conquistado a mulher, Catarina, e com ela concebido – segundo consta – as suas lindas três marias: Maria Rita, Maria Inês e Maria Leonor.


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