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As Duas Fontes da Moral e da Religião

Coleção STVDIVM

Henri Bergson

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Sinopse

NOTA DE APRESENTAÇÃO

Se é verdade que "quando se trata do pensamento (...) é tanto maior a obra feita - que não coincide de modo algum com a extensão e o número dos escritos - quanto mais rico for, nessa obra, o impensado, isto é, o que através dessa obra e somente através dela vem até nós como nunca antes pensado", a obra de Henri Bergson (18/10/1859 - 03/01/1941) deve ser procurada entre as maiores. De facto, sob os diversos esquecimentos, incompreensões e silêncios de que foi alvo a sua filosofia (tanto mais estridentes quanto viva foi a presença de Bergson na vida intelectual do seu tempo), nunca esta deixou de ser palavra viva. Prova-o, por exemplo, o início da publicação dos Études bergsoniennes sete anos após a sua morte (primeiro na editora Albin Michel, depois na P.U.F.), a realização do Colóquio Internacional "Bergson et nous" em 1959 (comemorando o centenário do seu nascimento), o texto de Deleuze de 1966 (confirmando uma dívida insolúvel), o reconhecimento da sua influência por parte das ciências cognitivas, o interesse da neuro-filosofia, a leitura da fenomenologia contemporânea que o reclama como mestre, ou a meditação hermenêutica de P. Ricoeur que, reconhecendo a impossibilidade de pensar o tempo e a sua estrutura narrativa no esquecimento da textura fundadora da memória, regressa a Bergson para poder pensar a memória, a história e o esquecimento. Este regresso tornará claro a que ponto numa época de crise profunda da memória, patente na obliteração das vivências significativas, no depauperamento da curiosidade espiritual e na incompreensão da diferença, chama a pensar, com renovado vigor, a meditação desse "judeu ilustre" para quem "a nossa relação com a verdade passa pelos outros" e se forja na emoção vivida da plenitude do tempo reencontrado.

Índice

Capítulo I - A Obrigação Moral
Capítulo II - A Religião Estática
Capítulo III - A Religião Dinâmica
Capítulo IV - Observações Finais Mecânica e Mística

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Autor

Henri Bergson

Henri Bergson foi um diplomata francês e um dos mais influentes filósofos da primeira metade do século XX. Conhecido principalmente por Ensaios sobre os Dados Imediatos da Consciência, A Evolução Criadora, O Riso e as Duas Fontes da Moral e da Religião, a sua obra é de grande atualidade e tem sido estudada em disciplinas como cinema, literatura, neuropsicologia, bioética, etc. Bergson foi o primeiro a elaborar aquilo que viria a ser chamado o «processo filosófico», que rejeita os valores estáticos em favor dos valores do movimento, da mudança e da evolução. Procurou ainda construir uma «metafísica positiva» e fazer da filosofia uma ciência baseada na intuição, cujos resultados viriam da experiência e seriam tão rigorosos como os das ciências baseadas na inteligência, como a matemática. Foi membro da Academia Francesa e em 1927 foi galardoado com o prémio Nobel da Literatura. 

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